O físico alemão Dr. Fritz-Albert Popp, demonstra cientificamente que as células de um organismo vivo são luminosas, se comunicam entre si e respondem à irradiação da luz e suas freqüências. Demonstra que cada célula emite uma partícula de luz chamada “quantum de luz ou biofótons”. Quando luzes coloridas entram em contato com a pele, estímulos são transmitidos ao cérebro onde os impulsos elétricos são enviados ao longo dos terminais nervosos à área da hipófise e do hipotálamo, que controlam e regulam as funções vitais, regularizando o sistema endócrino e a freqüência natural orgânica.
Todas as células vivas emitem uma radiação cuja intensidade é
extremamente fraca, mas que possui a natureza característica dos raios
LASER. Essa radiação é composta por biofótons. A intensidade luminosa
com a qual os biofótons são emitidos é comparável àquela que se pode
perceber ao observar uma vela acesa a 20 km de distância, caso fosse
possível fazê-lo em um ambiente sem a presença de qualquer outra fonte
de iluminação.
O prefixo BIO se refere aos fenômenos relacionados à vida e FÓTONS
representam as menores quantidades possíveis da existência da LUZ em
nosso Universo. Vale realçar que os fótons são os elementos responsáveis
por operacionalizarem as interações eletromagnéticas entre a luz e a
matéria. Assim, a associação BIOFÓTONS se refere a fótons emitidos pelos
organismos vivos. A melhor definição que se tem dos biofótons, no
momento, foi elaborada pelo Professor Vladimir Veikov, da Universidade
de Moscou. Vejamos:
“Biofóton é uma radiação eletromagnética coerente e ultrafraca,
capaz de modular as atividades fisiológicas das células vivas e dos
sistemas vivos de ordem superior. A partir deste ponto de vista, os
biofótons são pacotes de ondas que contêm valor informacional, o qual é
revelado pelos seus efeitos regulatórios sobre os sistemas vivos, que
são, justamente, os receptores das mensagens transportadas pelos
biofótons.”
Os biofótons parecem ter um importante e decisivo papel nos
processos de comunicação e integração entre as células vivas, sendo eles
os portadores da energia e da informação necessárias à ocorrência de
tais interações. Assim, não é fora de contexto pensarmos que os
biofótons também participem em qualquer intercâmbio efetivo de energia e
informação entre terapeuta e paciente, em um processo de interação
hipnótica, por exemplo.
O paradigma Newtoniano/Cartesiano não consegue explicar o modus
operandi e a eficácia de terapias que dependam da interação entre as
chamadas energias sutis ou entre a mente e o corpo. Por outro lado, as
abordagens holísticas fornecem entendimento a tais processos
terapêuticos, mas, muitas vezes, carecem de uma explicação com validade
científica.
Em Hipnose, de uma forma geral e na Hipnose Ericksoniana, de uma
maneira específica, mente e corpo interagem continuamente, o que
constitui a base física da operação dos processos terapêuticos, cujos
efeitos são, muitas vezes, notáveis e imediatos. O paciente passa de uma
condição a outra, como se ele houvesse dado um salto qualitativo e
repentino na operação de seu psiquismo. Desta forma, podemos entender
que os biofótons podem dar suporte a tais ações terapêuticas, devido à
sua natureza quântica e aos seus notáveis efeitos, praticamente
imediatos, na transmissão de energia e informação entre mente e corpo.
Está além do âmbito deste texto demonstrar a existência de um
campo mental independente da matéria. Uma vez que assumimos a sua
existência, podemos pensar na mente como sendo dotada de uma atividade
ondulatória e operando através de freqüências distintas de manifestação.
Quando algum processo mental (mesmo que inconsciente) é formulado, o
campo mental se configura em um padrão específico de vibrações. Se a
intenção que inicia o processo mental consegue obter bastante energia,
ele pode entrar em ressonância com outros níveis do ser humano e
produzir os efeitos que lhes são próprios.
No entanto, a intenção do processo pode ser boa ou ruim. Na
prática clínica, observa-se que algumas pessoas tendem (mesmo que
inconscientemente) a agredir os outros ou a si mesmos, enquanto outras
pretendem acolher e curar. É a quantidade de energia associada ao
processo mental que lhe determina a eficácia. O bem e o mal têm, ambos,
os seus efeitos observáveis.
A força e a persistência do processo mental determinam a
permanência com que a ressonância será induzida, traduzida e mantida em
todos os níveis do ser humano e, em conseqüência, especificam a
instalação de processos orgânicos de saúde ou de enfermidade. A intenção
e a vontade, ainda que de natureza inconscientes, sempre precedem a
manifestação no mundo da matéria. O cérebro humano é evolutiva e
estruturalmente aperfeiçoado para lidar com tais escolhas e
possibilidades e para transmiti-las ao corpo físico, devido às suas
múltiplas conexões e redes neurais. No entanto, considerando o campo
mental independente, como acima fizemos, há que existir um elemento de
ligação a promover o acoplamento entre o campo mental e a matéria. E há:
o campo de biofótons.
O Dr. William Tiller, professor emérito de Ciência de Materiais da
Escola de Engenharia da Universidade de Stanford e que é um dos
consultores do filme “Quem Somos Nós”, pesquisou sobre a ação direta da intenção humana sobre sistemas animados ou inanimados. Ele
comprovou, através de experimentos repetidos, que uma intenção humana
remota, porém específica, influencia um simples dispositivo elétrico (o
qual ele chama IIED - Dispositivo Eletrônico com Intenção Impressa) a
produzir os efeitos desejados, seguindo o mais rigoroso protocolo
científico.
Bem no início do prólogo de seu livro: Atos Conscientes de Criação. A Emergência de uma Nova Física, ele escreve:
"Este livro assinala uma aguda linha divisória entre velhos
caminhos de pensamento científico e velhos protocolos experimentais, nos
quais as qualidades humanas de percepção, intenção, emoção, mente e
espírito não podem afetar significativamente a realidade física e um
paradigma novo, em que elas podem, robustamente, agir assim!"
Os biofótons, portanto, são excelentes candidatos a serem os elementos responsáveis pelas interações entre a mente e o corpo. Eles
conduzem, simultaneamente, energia e informação, que são ambas
responsáveis pela operacionalização dos processos de comunicação e
integração ao nível da célula. Os biofótons são difíceis de detectar,
necessitando de equipamento sensível e especializado, mas eles se
manifestam na faixa visível do espectro eletromagnético, constituindo o
que se chama, comumente, LUZ.
Os biofótons foram descobertos em 1923, nos estudos sobre os
processos de divisão celular em células de raiz de cebola conduzidos
pelo Professor Alexander G. Gurvitsch, cientista médico russo, que os
chamou de raios mitogenéticos. Eles foram redescobertos na década de
1970 pelo biofísico alemão Dr. Fritz-Albert Popp, que comprovou
novamente a sua existência, a sua principal fonte de emissão posicionada
no interior das moléculas do DNA e também a sua coerência física, nos
mesmos moldes que apresenta uma radiação LASER.
O Dr. Popp suspeitou que os biofótons controlam a bioquímica da
vida e seguiu em frente com as suas hipóteses e pesquisas, obtendo
excelentes resultados. Outros cientistas respeitáveis, como Herbert
Frohlich e Ilya Prigogine (laureado com o Prêmio Nobel), confirmaram a
importância da descoberta dos biofótons. Os estudos do Dr. Popp indicam
que os biofótons podem levar energia e informação pelo organismo inteiro
e, também, externamente, habilitando possíveis trocas de energia e
informação com outros organismos. A respeito dos trabalhos do Dr. Popp, o
Dr. Marco Bischof, outro notável cientista alemão que também estuda os
biofótons, assim se manifestou, em 2005:
“O Dr. Popp concluiu que as emissões de luz ultra-fracas
(biofótons) orquestram o corpo e que esta comunicação fotônica capacita
cada célula a saber o que qualquer outra célula está fazendo, o tempo
todo. O campo de biofótons possui natureza holográfica, sendo formado
por ondas estacionárias e ele é capaz, através da utilização de um amplo
espectro de freqüências de vibração e distintas polarizações e, ainda,
em estrita interação com as estruturas materiais, de transmitir sinais
com a velocidade da luz para qualquer lugar no organismo e ativar ou
inibir processos bioquímicos, organizar a matéria e muito mais.”
Assim, observa-se que a emissão de biofótons fornece informação
codificada sobre e para os processos ocorrendo dentro das células.
Células do mesmo tipo, umas sadias e outras acometidas por câncer, por
exemplo, têm padrões de emissão de biofótons notadamente diferentes. Os
biofótons são espontaneamente emitidos por sistemas biológicos, mas
também podem ter a sua emissão induzida por exposição à luz de
comprimentos de onda diferentes. Os biofótons são armazenados, em grande
parte, dentro da dupla hélice das moléculas de DNA, sendo
constantemente emitidos e absorvidos durante processos bioquímicos,
formando uma rede dinâmica de luz, que controla os processos da vida
celular.
Os biofótons são considerados como uma via principal de comunicação
e integração nos organismos vivos. Os fenômenos que acompanham a morte
celular, por exemplo, cursam com importante liberação dos biofótons
armazenados, os quais transportam a informação da morte celular às
células adjacentes. Devido à sua coerência, os biofótons podem produzir
padrões de interferência, como os feixes LASER fazem, possibilitando o
entendimento de processos no cérebro, tais como consciência, percepção
ou memória, cuja natureza holográfica e não-local foi postulada pelo
neurofisiologista americano Karl Pribram e pelo neurocirurgião e
neurocientista brasileiro, Dr. Francisco Di Biase. As energias de
ativação necessárias à ocorrência de quaisquer reações bioquímicas podem
ser entregues por biofótons no lugar certo e no tempo exato para a
ocorrência de cada reação específica. Os fótons térmicos comuns não
podem servir de gatilho para reações bioquímicas em um organismo.
Portanto, somente os biofótons têm as propriedades necessárias ao
controle da fisiologia das células.
A emissão de biofótons pelo corpo humano está sendo estudada em
proporção crescente, devido à sua importância mais imediata no
diagnóstico. No entanto, os pesquisadores não perdem, nunca, o foco nas
tecnicamente distantes, porém infinitas possibilidades terapêuticas.
Concluindo, vale realçar que são exatamente os fótons emitidos pelo
Sol que tornam possíveis os processos de fotossíntese nas células
vegetais e que é a energia por elas armazenada que torna possível a vida
na Terra.
Post. página Aluision Nunes - O.U.S.E
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