quinta-feira, 6 de junho de 2013

CRIANÇAS CRISTAL

KEN CAREY e as CRIANÇAS CRISTAL
O escritor norte-americano Ken Carey foi um dos maiores fenômenos literários nos Estados Unidos
há três décadas atrás.
As circunstâncias nas quais foi escrito seu primeiro livro, “Transmissões da estrela-semente”, lembra-nos as palavras da Virgem do Escorial, em sua aparição de 8 de janeiro de 1982, quando disse a uma menina pobre e humilde, chamada Luz Amparo Cuevas Arteseros: “Escolho as almas mais humildes e pequenas do mundo para difundirem meu Evangelho e assim desnortear a vaidade e a ignorância orgulhosa dos poderosos e especuladores da inteligência.” Quem poderia pensar, desse modo, que uma pessoa assim, de tão poucos e limitados recursos, podia inventar e manter coerente uma aparição celestial? Como poderia chegar a tanto?
Da mesma forma Ken Carey, de início um modesto empregado postal, pediu demissão e mudou-se com sua esposa e seis filhos para uma isolada área florestal no Missouri, onde sequer havia eletricidade, tornando-se um modesto marceneiro rural, com renda bem abaixo daquela considerada como nível de pobreza nos Estados Unidos.
Em um período de onze dias, quando se encontrava isolado em sua casa por uma nevasca do final do ano, Ken Carey recebeu as Mensagens, que foram datilografadas em uma velha máquina de escrever que seu cunhado, de profissão lixeiro, havia recolhido e lhe presenteado.
Quando acordou do transe, pela manhã, após 11 dias de trabalho, haviam 350 laudas datilografadas, que se tornaram o livro “Transmissões da estrela-semente”, que se aprofunda nas revelações sobre a origem do planeta, os primórdios da vida e da grande transformação que se avizinha, o “momento meta-histórico”, o “evento de alfa e ômega simultâneo”, para os seus habitantes.
Em um outro de seus livros, intitulado “O retorno das tribos-pássaros”, Carey relata uma reunião de propósitos inesperados, convocada para promover a encarnação em massa do “Círculo dos Fiéis das Estrelas”, com a finalidade de ajudar o planeta nessa fase de mudança de era.
Pronto! Eis aí as crianças cristais que agora estão se revelando no planeta.
Vamos a seguir transcrever parte desse belo e expressivo capítulo.
“A reunião foi chamada à ordem pelo grande anjo cujo corpo é o sol, procedimento costumeiro que não nos surpreendeu. Era, porém, típico que essas reuniões fossem convocadas somente para aquele que estavam prontos para partir em vidas encarnadas – e havia poucos entre nós com essa intenção (...).
“Vocês estão sendo convidados”, foi-nos dito, “para encarnar num mundo onde prevalece a ilusão nas mentes e corações daqueles que eu criei à minha imagem e semelhança. Os que aceitarem este convite encontrar-se-ão breve nos últimos dias da infância da espécie humana, numa situação onde as correntes do medo tem dominado sua experiência de separação. Numerei os dias desse estado de coisas que em breve hão de terminar. Estabeleci as forças externas que separarão o medo do amor na consciência humana, banindo um e redimindo o outro.
(.....) a presença de vocês contribuiria muito para minimizar o possível trauma que pode ocorrer na mudança da era.
Lembro-me claramente.
Enquanto se explicava que o que estava acontecendo na Terra era como que uma mudança de guarda, de repente o planeta que girava – que até então não parecia extraordinário, exceto uma leve mudança de suas estações – estava gerando uma fenda enorme. Uma nuvem ameaçadora, circular, cinza, veio na nossa direção com o novo dia, obscurecendo a parte sul do arquipélago japonês.
À medida que nossa visão penetrou sob essa nuvem, vimos que ela era sustentada por um pilar negro, um inferno turbulento de impressionante capacidade de destruição. A cada movimento da Terra, sentíamos o terro humano que era enviado para o alto, passando por nossos corações abertos em ondas de desenfreado temor. E súbito, vinda do oeste, chegou outra onde. Uma coluna enorme de uma substância parecida com uma nuvem vermelha-escura contornava um vazio que parecia tão impossível no meio do caos como era impossível o próprio caos.
Imediatamente, nossa percepção do tempo se tornou mais lenta, e subimos num só salto para viver esse dia. Num buraco de vácuo, terra, água e vida orgânica vertiam-se, rodopiando e fervendo, subindo, em nuvens de turbulência que chegavam quase a nos tocar.
Até onde podíamos ver, tudo embaixo era ocupado por redemoinhos que giravam, sugavam e atiravam bolas de fogo ao léu, iguais às que eu tinha visto apenas na superfície das estrelas. Não vou dar detalhes.
Levamos a eternidade para aqueles momentos. Neles, estamos ainda ajuntando os pedaços exigidos pela justiça. Basta dizer que, nesse dia, passamos pelo inferno. No entanto, à medida que isso ocorria, sabíamos que nossa resposta ao convite do Grande Espírito seria sim, que haveríamos de encarnar. E, de fato, o momento chegou (.........)
O Círculo dos Fiéis das Estrelas foi convidado a encarnar em massa como uma geração global única.
Para que a transição fosse a mais fácil possível para os que estão na Terra, concordamos.”


(pp. 172,177, do livro “O retorno das tribos-pássaros”, de Ken Carey. Tradução do original “Return of the Bird Tribes, por Lizah Verdier. 2ª ed., São Paulo, SP, 1993, Ed. Cultrix/Pensamento).
Abraços fraternais.
José Mauro.


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